04 janeiro 2009

Hoegaarden Grand Cru


Após descrever a História da Famosa Witbier belga e do seu criador no último post, tive a vontade de mostrar mais uma boa cerveja vinda da mesma cervejaria, até como forma de comparar as duas. Além da Hoegaarden Witbier, a cervejaria produz ainda outras cervejas, como a Forbidden Fruit (fruto proibido em português), Hoegaarden Julius, Hoegaarden Speciale, Hoegaarden Rosé, Hoegaarden Citron e a Hoegaarden Grand Cru, que será descrita neste post.

A Grand Cru é uma versão mais escura e saborosa da Witbier tradicional. Seu rótulo a descreve como uma cerveja nobre de degustação e não há uma letra sequer de mentira nisto.

Não existe um consenso quanto ao estilo desta cerveja. É possível vê-la classificada como Witbier (Beer Advocate), Belgian Strong Ale (Ratebeer) e até mesmo como Belgian Tripel (Oxford Bottled Beer Database). Realmente ela apresenta características destes três estilos, mas pessoalmente acredito que seja melhor descrevê-la como uma Belgian Golden Strong Ale, pois apresenta teor alcoólico maior que o comum nas Wit, menor caráter picante e cor mais clara do que nas Tripels.

Quem traz esta cerveja para o Brasil é a importadora Armazém do Nono.


Hoegaarden Grand Cru - Belgian Golden Strong Ale, Ale, 8.5% ABV, garrafa 330ml.

Cor: Ambar clara, turva, presença de muitos sedimentos.
Espuma: Alta formação e média duração, cor branca e consitência média.
Aroma: Malte, doce, frutado, fermento, cítrico, cravo, condimentado, picante.
Paladar: Malte, doce, fermento, cítrico, cravo, condimentado, picante, álcool, bom amargor final, sensação doce também presente no final, alta carbonatação, ótimo corpo.

Bela cerveja. Lembra a Hoegaarden tradicional, mas possui muito mais aroma, sabor e corpo. Deliciosa e perigosa devido ao seu teor alcoólico. Uma das melhores cervejas belgas claras que já tive oportunidade de degustar.

2 comentários:

talespf disse...

fala rodrigão!

rapaz, gostei muito da Hoegaarden Grand Cru. Ótima sugestão! Ela é realmente um pouco mais "temperada" que a versão clássica da cerveja, o amargo bem mais presente. Sem falar no teor alcoólico. Bem "danadinha" essa cerveja mesmo.
Apesar de já ter virado fã da escola alemã, em especial das Weizenbiers, quero continuar degustando cervejas belgas, que realmente são mais ousadas e oferecem um leque mais vasto de aromas e sabores.
Que venham as trapistas!!!

grande abraço!

Rodrigo Campos disse...

Olá Tales,

Fico feliz que você aprovou a breja. Vamos continuar neste trabalho árduo de degustar ceervejas tão boas.

Grande abraço.

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